A professora Sarug Dagir Ribeiro, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), foi vítima de transfobia. Em nota, a diretoria do ANDES-SN repudiou a situação e se solidarizou com a docente, além de cobrar a devida apuração do caso de lgbtqiap+fobia.
De acordo com a nota do Sindicato Nacional, após uma discussão em grupo de whatsapp da disciplina Técnicas de Avaliação Psicológica-I, em maio de 2022, a docente foi intimada a depor na 7ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis no dia 19 de outubro, sob a alegação de injúria à discente do curso de Psicologia da UFT.
A acusação seria referida ao conteúdo do Instagram da professora (@sobreofeminino). Entretanto, a vítima, no caso, seria a própria professora Sarug Dagir, sob ataque transfóbico, tendo em vista o conteúdo da discussão no grupo de whatsapp da disciplina.
“A atual conjuntura no Brasil revela uma escalada autoritária e uma ofensiva burguesa sobre os direitos e a vida da nossa classe. As opressões compõem o arsenal de ataques à(o)s trabalhadore(a)s. E a LGBTI+fobia tem sido amplamente utilizada pela extrema direita, o que se agrava pela situação do Brasil ser o país em que mais pessoas trans são mortas em todo o mundo, impondo a vergonhosa expectativa de vida de 36 anos para essa população”, afirma, em nota, o ANDES-SN.
No documento, a diretoria do Sindicato Nacional reafirma o compromisso de luta da entidade contra a transfobia. “Não toleramos em nenhuma hipótese tais práticas, crimes previstos na legislação (Lei 10.948/2001)”, ressalta.
Confira aqui a nota.
Fonte: ANDES-SN
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