A luta de servidoras e servidores públicos estaduais no Rio de Janeiro por recomposição salarial ganhou novos desdobramentos na última quarta-feira (19), após um ato público realizado em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. O protesto teve como objetivo cobrar o cumprimento do acordo firmado há três anos e descumprido pelo governador fluminense.
Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em ato unificado com as demais categorias do funcionalismo público, exigiram ser recebidos pelo governador Cláudio Castro (PL) para reivindicar o pagamento de duas parcelas restantes referentes às perdas acumuladas entre 2017 e 2021, que foi dividido em três anos. O acordo foi feito em 2021 e autorizado pela Lei nº 9436, publicada no mesmo ano, que dispõe sobre a recomposição anual do funcionalismo público.
Na manifestação, as servidoras e os servidores do Executivo destacaram que o funcionalismo público do Legislativo e do Judiciário recebeu o valor integralmente. Logo, a falta de pagamento para o Executivo representa uma quebra de isonomia. Estudantes também compareceram ao protesto em apoio às trabalhadoras e aos trabalhadores.Uma comissão representativa das categorias foi recebida na sede do governo, onde dialogaram com um representante da Casa Civil. Durante a reunião, ficou acordada a criação de uma mesa de negociação dedicada à recomposição salarial. A primeira sessão está marcada para a próxima quarta-feira (26), às 16h.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a diretoria da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj Seção Sindical do ANDES-SN) enfatizou a importância do ato e da unidade de ação que resultou na conquista da reunião com o governo para a próxima semana.
Fonte: ANDES-SN