As professoras e os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) aprovaram em assembleia, nessa terça-feira (1º), um indicativo de greve sem data, com o objetivo de aumentar a pressão política na negociação pelo pagamento do retroativo das progressões de carreira.
A categoria cobra o pagamento do retroativo sem deságio e dentro da atual gestão do governo do estado. A deliberação foi precedida por informes da diretoria da Associação de Docentes da UEPB (Aduepb - Seção Sindical do ANDES-SN), detalhando a última audiência da entidade com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), ocorrida no dia 19 de setembro. Na ocasião, não foram registrados avanços para a solução do impasse do pagamento do retroativo. Uma nova reunião de negociação foi agendada pela PGE para esta quinta-feira (3).
As professoras e os professores da UEPB reafirmaram, por ampla maioria na assembleia, que não aceitam qualquer tipo de deságio no valor devido pela universidade e o governo do estado e que querem o pagamento até o final da gestão de João Azevedo.
O indicativo de greve busca aumentar a pressão política na negociação com o governo, já que a proposta de transferência da negociação com a PGE para uma mesa política com a coordenação das Secretárias de Planejamento e Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior foi recusada. E foi mantida também a obrigatoriedade de deságio de 40% em qualquer tipo de acordo. Uma nova assembleia deve definir uma data para o indicativo.
Fonte: Aduep SSind. com edição do ANDES-SN. Foto: Aduepb SSind.
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