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Funcionalismo é 'parasita' e está matando 'hospedeiro', diz Guedes


Paulo Guedes, Ministro da Economia, comparou servidores a parasitas - Fábio Rodrigues / Agência Brasil

As declarações da alta cúpula do governo federal evidenciam que a política de desmonte do serviço público segue acompanhada de uma estratégia perversa de desqualificação dos trabalhadores do setor. Meses após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ter afirmado existir plantações de maconha e laboratórios de produção de drogas nas universidades federais, referindo-se aos docentes que recebem o teto salarial como “zebras gordas”, na última sexta-feira (7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou os servidores públicos a “parasitas”.


Durante evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, Guedes afirmou "O hospedeiro [governo] está morrendo, o cara virou um parasita”. A afirmação repercutiu muito mal entre trabalhadores e entidades de classe e, após as críticas, o ministro disse ter sido mal compreendido.


Os constantes ataques seguem acompanhados de políticas efetivas do desmonte da prestação de serviços públicos – Educação, Saúde, Seguridade Social e Segurança. Uma delas toma forma através da Proposta de Emenda Constitucional – Pec 186/19, ou a chamada ‘PEC Emergencial’, que, se aprovada, autoriza o confisco de ¼ do salário do servidor.


Além da PEC Emergencial, o governo tem defendido com unhas e dentes a proposta de reforma administrativa, que, entre outros objetivos, põe fim à estabilidade dos trabalhadores, aprofunda distorções na carreira ao propor novas regras para remuneração e avaliação dos futuros servidores públicos.


Com informações ADUFF

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