O Segundo Dia Nacional em Defesa da Educação, 30 de maio, reuniu manifestantes nas ruas de Ouro Preto e Mariana contra os cortes de 30% do orçamento das universidades federais. Assim como nos atos de 15 de maio, as mobilizações também protestaram contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que ameaça o direito à aposentadoria e favorece o sistema financeiro.
A segunda grande mobilização contra as políticas do governo de Jair Bolsonaro teve manifestações em diversas cidades do país e começaram pela manhã. Na UFOP, em Ouro Preto, a movimentação teve início às 12h, na galeria embaixo do Restaurante Universitário, no campus Morro do Cruzeiro. Em Mariana, a concentração foi no Terminal Turístico, às 15h.
Em Ouro Preto, os manifestantes saíram da UFOP e seguiram em uma caminhada pacífica pela Rua João Pedro da Silva em direção à Praça da Bauxita. Houve falas de representantes das entidades organizadoras, de movimentos sociais e da população. Com forte adesão da população, a manifestação seguiu rumo à Praça da Estação para encerrar o ato.
Em Mariana, o protesto saiu do Terminal Turístico e seguiu para a Prefeitura, local onde os manifestantes pararam para discursar contra os cortes na educação e contra a reforma da previdência. Em seguida, para a Praça Gomes Freire. O microfone também foi aberto para falas e houve uma apresentação musical para encerramento da mobilização.
O Segundo Dia De Luta em Defesa da Educação em Ouro Preto e Mariana foi construído pela ADUFOP, ASSUFOP, DCE-UFOP, SINASEFE IFMG, Grêmio IFMG, SINDSFOP e Sind-UTE. Os protestos serviram de convocatória para a Greve Geral contra a Reforma da Previdência, no dia 14 de junho.
Docentes, TAES e estudantes foram às ruas em diversas cidades do país contra os cortes na educação - Larissa Lana/ADUFOP e Gustavo França
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