Apesar da manipulação do governo federal, que assinou “acordo” com entidade fantasma que representa menos de 2% da categoria docente no país (e que em um contexto diminuto, ainda assim, várias seções importantes do PROIFES rejeitaram a proposta: UFBA, UFG, UFSC, UFRN, IFPR), a Greve da Educação Federal continua forte e com AMPLA REJEIÇÃO das “propostas” do governo. As categorias estão firmes nos seguintes objetivos: reajuste salarial de, pelo menos, o índice da inflação no ano de 2024 (3,69%); recomposição orçamentária para as universidades, que possibilite melhores condições de trabalho e estudos; “revogaço” de muitas medidas precarizantes do ensino, que não tem impacto orçamentário; e continuidade da discussão da carreira, nas mesas permanentes até 2026.
Já na segunda-feira, dia 03/06, teremos uma mesa de negociação com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), em que o governo irá apresentar uma resposta à contraproposta do ANDES e do SINASEFE, apresentadas no dia 27/05. Para este momento, o Comando Nacional de Greve (CNG) docente do Andes-Sindicato Nacional está orientando a construção do “Dia Nacional de Luta nas IFEs e nos estados”, no sentido da pressão sobre o governo e a necessária negociação de nossas reivindicações.
Localmente, iremos construir uma “Atividade de Agitação no RU: Negocia Governo!”, que será a partir das 11 horas, em frente ao RU do Morro do Cruzeiro, com falas sobre o processo de negociação e os problemas decorrentes da falta de recursos orçamentários e melhorias nas carreiras.
Às 14 horas, como Atividade Greve e dentro deste dia de Lutas, teremos o debate com o professor Roberto Leher, ex-presidente do ANDES-SN e ex-reitor da UFRJ. O debate terá como tema: “Perspectiva histórica e o futuro da educação pública no Brasil: qual o significado da educação federal de 2024”.
E como orientação do CNG docente do ANDES-SN, na quinta-feira, dia 06/06, às 14 horas, realizaremos mais uma Assembleia ADUFOP, com a pauta de análise de conjuntura e avaliação de ações para reabertura das negociações.
Essa semana, como afirmado, será crucial na pressão sobre o governo, contra qualquer ultimato e entidade fantasma criada com o único intuito de “avalizar” a falta de propostas do governo. Este governo não foi eleito para fazer austeridade fiscal sobre os direitos sociais e trabalhistas! É preciso demonstrar qual os rumos necessários, que vão para além do mercado financeiro, das empresas educacionais privadas e tantos outros setores monopolistas.
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