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Trabalhadoras/es do Centro Paulo Souza e da Universidade Estadual Paulista estão em greve

Servidoras e servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e docentes, auxiliares de docente, técnicas e técnicos das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs), vinculadas ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps), em São Paulo, estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 8 de agosto.

Centro Paulo Souza Foto: Roberto Sungi

Na Unesp, a luta é pela isonomia salarial das técnicas e dos técnicos da instituição e a equiparação salarial com as servidoras e os servidores da Universidade de São Paulo (USP). Mesmo realizando funções semelhantes, as trabalhadoras e os trabalhadores da Unesp recebem até 40% a menos que na USP.


Já nas Fatecs e Etecs, a reivindicação é por aumento salarial de 53,23%, revisão da carreira em vigor, garantia de pagamento de outras remunerações e defesa das escolas do Centro Paula Souza. O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou o estudo de um novo modelo de ensino técnico-profissionalizante. A nova modalidade prevê aulas nas escolas regulares, administradas pela Secretaria da Educação, e não nas Escolas Técnicas do Centro Paula Souza, reconhecidas pela qualidade do ensino no Estado.


Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Centro Paula Souza (Sinteps), o movimento grevista deflagrado no dia 8 de agosto já conta com a adesão de mais de 120 escolas técnicas e faculdades de tecnologia. Conforme o sindicato, a forte adesão gerou uma "pressão sobre os grevistas, que estão sendo 'informados' de que receberão falta nos dias não trabalhados e possível desconto no salário".


As trabalhadoras e os trabalhadores do Centro Paula Souza votaram, em assembleia, uma agenda de mobilização nesta semana (14 a 18 de agosto) que inclui audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, atos culturais, mobilizações com outros sindicatos contra o secretário de Educação de São Paulo e reunião com a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e do Funcionalismo do Estado de SP, entre outras atividades.


Já a greve das servidoras e dos servidores da Unesp também continua. Desde o primeiro dia ocorrem atividades nos campi que aderiram ao movimento paredista, como também nos que declararam estado de greve e paralisações pontuais.


A greve tem recebido apoio de entidades sindicais, sociedade em geral e parlamentares. O ANDES-SN, em nota publicada na última sexta-feira (11), exigiu a reabertura imediata da mesa de negociação das Fatecs e Etecs junto às instituições do Governo do Estado de São Paulo e cobrou isonomia salarial das servidoras e dos servidores técnico-administrativo da Unesp.


O Fórum das Seis, que agrupa as entidades sindicais e estudantis das universidades estaduais Unesp, Unicamp, USP e do Centro Paula Souza, manifestou integral apoio e solidariedade às servidoras e aos servidores.


Acesse aqui a nota do ANDES-SN

Fonte: ANDES-SN Com informações de Sintunesp e Sinteps

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