ADUFOP organiza caravana e participa da II Marcha das Mulheres Negras em Brasília (DF)
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A ADUFOP, o DCE UFOP, o SINASEFE-IFMG e o Quilombo de Gesteira compuseram a caravana e participaram da II Marcha das Mulheres Negras ontem, 25 de novembro, em Brasília. A marcha histórica, que reuniu mais de 200 mil mulheres negras e apoiadoras/es, ocupou a Esplanada dos Ministérios, pautando direitos fundamentais como moradia, emprego, segurança, vida livre de violência e políticas de reparação para a população negra.

Foto:Jaqueline Martins / Quilombo de Gesteira
Organizada pelo Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, a mobilização teve como tema “Por Reparação e Bem Viver”. A ADUFOP e outras seções sindicais do ANDES-SN de todo o país estiveram presentes.
Mulheres quilombolas, como as do Quilombo de Gesteira, de Barra Longa, se manifestaram pautando além do aspecto histórico de resistência dessas comunidades, o necessário reconhecimento e valorização, bem como a garantia da permanência em seus territórios.
A programação da 2ª Marcha teve início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e incluiu debates, oficinas, atividades culturais, exibições de cinema e mais de 60 ações autogestionadas, realizadas por organizações de 15 estados e redes internacionais.
Ainda na terça-feira (25), no período da tarde, na área externa do Museu Nacional, houve shows gratuitos com as artistas negras Célia Sampaio & Núbia, Ebony, Larissa Luz, Luana Hansen e Prethais.
Organizar esta caravana até Brasília, que contou com cerca de 60 participantes, para compor esta histórica II Marcha das Mulheres Negras é mais uma ação de fomento e articulação com demais entidades sindicais e movimentos sociais que atuam na Região da UFOP, conforme assumido no Programa Político-Sindical da ADUFOP - Gestão 2025-2027.
Articulações como esta, fortalecem e enraízam cada vez mais o posicionamento histórico de atuação que a ADUFOP tem, de se alinhar e assumir as pautas da classe trabalhadora, de se somar à luta dos movimentos e coletivos que pautam a questão étnico racial, as demandas dos povos e comunidades tradicionais atingidas pelo rompimento/crime da barragem de Fundão e dos coletivos de mulheres da região.

Foto: Eline Luz / ANDES-SN
1ª Marcha das Mulheres Negras
A marcha deste ano ocorreu dez anos após a primeira edição, realizada em 18 de novembro de 2015, quando mais de 100 mil mulheres negras marcharam em Brasília contra o racismo, o genocídio da juventude negra, a violência doméstica, o feminicídio e por condições de bem viver.
Com informações do ANDES-SN e da Agência Brasil





