Desde 11 de janeiro, Elenira Vilela, docente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coordenadora-geral do Sinasefe, está sendo vítima de uma campanha de fake News, empreendida por milícias virtuais e grupos bolsonaristas. Os ataques foram motivados pela divulgação de uma edição descontextualizada de um trecho de uma fala da dirigente, durante o programa “Outubro”, transmitido no canal Opera Mundi (YouTube) no dia 22 de dezembro de 2023.
O recorte da entrevista, com afirmações falsas sobre o conteúdo da fala, foi divulgado, incialmente, por um perfil no X (ex-Twitter), no dia 11, e ganhou repercussão nas redes sociais, desencadeando vários ataques à professora. O assunto também foi noticiado por portais de notícias, com títulos tendenciosos “caça-cliques”, que amplificaram a perseguição à diretora do Sinasefe.
Em sua participação no programa do canal Opera Mundi, Elenira fez um apelo para lutar e denunciar os crimes cometidos pelas forças da ultradireita como forma de impedir, de maneira legal e legítima, o crescimento destas forças e garantir um cenário de liberdades democráticas, para avançar nas lutas pelos direitos sociais e políticos da classe trabalhadora.
“Como já tem se tornado habitual nestas redes sociais, as fakes news, os “fatos alternativos” e a pós-verdade passam a substituir os fatos empiricamente verificáveis, e a política do ódio de classe e o linchamento virtual imperam para destruir as vozes daquele(a)s que enfrentam com determinação as forças neofascistas e de ultradireita que dão sustentação à continuidade das políticas neoliberais que atacam à classe trabalhadora. Dizemos mais uma vez: NÃO PASSARÃO! E reiteramos nossa solidariedade à companheira Elenira Vilela, a toda a direção do SINASEFE, seus(suas) militantes e o conjunto da categoria”, afirma a diretoria do ANDES-SN, em nota. Confira aqui.
Foto: Divulgação
Fonte: ANDES-SN