Estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) entraram em greve, nesta quarta-feira (11), reivindicando a contratação de docentes para suprir um déficit que afeta o funcionamento da instituição há anos. De acordo com nota divulgada pelo movimento estudantil, faltam cerca de 200 docentes para real implementação do projeto pedagógico da universidade.
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O material denuncia ainda o alto índice de evasão e absenteísmo pela falta de um restaurante universitário que garanta segurança alimentar para as e os estudantes da Unila. O movimento estudantil também se posiciona contrário ao Arcabouço Fiscal, que hoje vem sendo utilizado pelo governo para não atender as demandas de servidoras e servidores públicos, que estão em Campanha Salarial, e também serve de argumento para não ampliar o orçamento para a área da Educação.
Em nota, o ANDES-SN manifesta apoio à luta legítima de estudantes da Unila. Para o Sindicato Nacional, a redução do número de docentes não resulta apenas na perda de qualidade de atividades de ensino afetadas pela lotação de salas de aula, mas significa que outras atividades cruciais, como a pesquisa e a extensão, deixarão de ser realizadas por docentes que ficam sobrecarregados para realizar suas tarefas. “Além disso, conforme demonstrou recente enquete realizada pelo ANDES-SN, o excesso de trabalho está diretamente associado com o adoecimento de professoras e professores por todo o país”, afirma a entidade.
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“Entendemos que a luta do movimento estudantil é parte importante de nossas lutas por uma educação pública, gratuita e de qualidade”, acrescenta o ANDES-SN. Confira a nota.
Greves estudantis As e os estudantes da Unila se somam ao movimento estudantil na USP, Unicamp e Uefs também em greve pela contratação de mais professores e professoras e por mais investimento na assistência e permanência estudantil, além de outras pautas específicas.
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Fotos: Divulgação/Diretório Estudantil da Unila (DelaUnila)
Fonte: ANDES-SN