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No dia em que país atinge 500 mil mortos, manifestantes vão às ruas contra o governo Bolsonaro

Sábado, 19 de junho, foi mais um dia de luta da classe trabalhadora. Na data em que o país atingiu a marca de mais de 500 mil mortos pela pandemia da COVID-19, em todo o Brasil e em algumas cidades do exterior foram realizadas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro e seu projeto genocida de governo. Faixas e cartazes exigiam vacinação para toda população, auxílio emergencial digno, mais investimento na saúde e educação, em defesa dos povos indígenas e da Amazônia, contra a PEC 32 e as privatizações.

Professor Rodrigo Ribeiro e Professora Joana Amaral, diretores da ADUFOP, participaram do ato em Ouro Preto

Familiares e amigos de vítimas da COVID-19 também participaram das manifestações em diversas cidades. As vítimas foram lembradas e homenageadas durante os atos, que mobilizaram representantes das seções sindicais do ANDES-SN. Em Ouro Preto, devido à atualização do Decreto Municipal 6.402 de 30 de abril de 2021, que ampliou as restrições de circulação em função do agravamento da condição sanitária da cidade, foi convocado um ato simbólico na Praça Tiradentes. A Diretoria da entidade participou da atividade que teve duração aproximada de duas horas. Em Mariana, a manifestação foi no Terminal Turístico. Além das pautas nacionais, nos dois municípios, os manifestantes também fizeram falas contra a privatização da água e contra a mineração predatória. Em João Monlevade, a passeata teve início em frente à Câmara Municipal.

De acordo com a Frente Povo na Rua - Fora Bolsonaro, foi a maior de todas as manifestações até agora pela derrubada do governo. Mais de 400 cidades de todos os estados do país e do exterior registraram atos e mais de um milhão de pessoas participaram nas ruas. As mobilizações foram convocadas por sindicatos, movimentos sociais, partidos e frentes.

Ato em Mariana / Divulgação

Durante o dia, as redes sociais também serviram como uma espécie de palco para a sociedade demonstrar sua indignação com o governo federal. No Twitter, por exemplo, as hashtags #19J #19JForaBolsonaro e #19JPovoNasRuas figuraram entre os assuntos mais comentados da rede por horas. No Instagram não foi diferente. Milhares compartilharam fotos e vídeos, realizaram transmissões em tempo real, ajudando na propagação dos objetivos das manifestações. O ANDES-SN fez uma cobertura ao vivo no Facebook e Youtube com análises políticas feitas por docentes de todo o país, como a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Virgínia Fontes. Ela frisou que a luta desempenhada nas manifestações desse 19J não é somente por uma Educação de qualidade, mas sim em defesa da grande maioria da população brasileira, que depende da Educação Pública, da Saúde Pública. “A nossa luta é pela defesa da igualdade social. A igualdade só se constrói quando aqueles que são oprimidos, explorados e atacados diariamente podem levantar suas vozes e exigirem melhores condições de vida. É o que assistimos no Brasil em 29 de maio e o que estamos vendo neste 29 de junho também. A nossa luta é contra Bolsonaro, Mourão, Guedes e toda a corja obscurantista e fascista”, comentou Virgínia.

Passeata em João Monlevade / Wir Caetano

Ciente do cenário atual da pandemia no país, a Diretoria da ADUFOP ressalta que, apesar dos chamados para os atos, só devem participar aquelas/aqueles que sentirem-se confortáveis, usando máscara adequada (preferencialmente PFF2), higienizando as mãos com frequência e respeitando o distanciamento para evitar a proliferação do vírus. Além disso, pedimos aos docentes que participaram dos atos para encaminharem fotos para comunicacao@adufop.org.br ou pelo whatsapp (31) 3551-5247 e marcarem a ADUFOP nas redes sociais (@adufop) .



Com informações ANDES-SN e @PovonaruaForaBolsonaro

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