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Nota em defesa do resultado eleitoral da UFTM

A diretoria da ADUFOP manifesta solidariedade à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM e exige a imediata nomeação do Professor Fábio César da Fonseca para o cargo de reitor, reconhecendo a Chapa 2 como vencedora do pleito.


Defendemos a legitimidade da eleição dos professores Fábio da Fonseca e Patrícia Maria Vieira, candidata à vice-reitora da chapa, que apesar de ter sido vencedora da consulta acadêmica e da votação do Conselho Universitário, o Ministério da Educação (MEC) pôs em dúvida o processo e decidiu nomear a atual reitora Ana Lúcia de Assis Simões para um mandato pro tempore até a deliberação final sobre o assunto. Em nota, os eleitos esperam que essa medida seja realmente transitória e que a situação da direção da UFTM seja definida o mais rápido possível.


Impedir a posse da Chapa 2 significa atentar contra a Democracia e a Autonomia Universitária, princípios da Universidade Pública. Além disso, invalida o envolvimento das pessoas com o processo democrático e aniquila a vontade coletiva e autônoma da UFTM. No atual contexto de golpes e rupturas institucionais aos direitos sociais, a atitude do MEC significa mais um passo em direção ao autoritarismo, ao desrespeito ao princípio constitucional de gestão democrática e ao esvaziamento do sentido da Educação Pública.


A autonomia universitária é garantida pelo Artigo 207 da Constituição Federal mas tem recebido inúmeros ataques, demonstrando o desrespeito do governo com a comunidade acadêmica. A ADUFOP torna público seu repúdio às ações da atual reitoria da UFTM em tentar deslegitimar o processo democrático de consulta à comunidade acerca da reitoria do próximo quadriênio e apoia a decisão da comunidade universitária. Esperamos que o bom senso seja restaurado e a democracia prevaleça e reiteramos nosso compromisso político de defender a democracia e denunciar aqueles e aquelas que a colocam em risco.



Com informações do ANDES-SN

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