ADUFOP realiza atividades de Mobilização Contra a Reforma Administrativa

A ADUFOP realizou, nos dias 29 e 30, atividades de mobilização contra a Reforma Administrativa, nos três campi da UFOP. As ações fizeram parte da Paralisação Nacional Docente, aderida pela categoria nas Assembleias Descentralizadas dos dias 13, 14 e 15 de outubro.

Na quarta-feira (29), foi feita panfletagem e diálogo com a população na Ponte dos Contos, no centro de Ouro Preto e que contou com a presença da professora Tays Torres Ribeiro das Chagas, 1ª Secretária da ADUFOP, e no ICEA em João Monlevade. Em Mariana, aconteceu uma Aula Aberta sobre a Reforma Administrativa com a Presidenta da ADUFOP, professora Kathiuça Bertollo, no Auditório do ICSA, às 19h.

Com a presença de estudantes e docentes, a Aula Aberta foi um importante momento de troca de informações sobre o que é a atual proposta de Reforma Administrativa e sobre como ela, caso seja aprovada, vai atingir diretamente a população brasileira, principalmente a parcela mais vulnerabilizada — maior usuária dos serviços públicos.

Também no dia 29, o professor Pedro Henrique Barbosa de Abreu, 2º Tesoureiro da ADUFOP, realizou diálogo com servidores públicos municipais de Mariana e Ouro Preto acerca da proposta da Reforma Administrativa demonstrando que esta ofensiva incidirá sobre o conjunto do funcionalismo público, englobando também os da esfera municipal.

Na quinta-feira (30), a panfletagem e diálogo com a população e comunidade universitária aconteceu no ICSA, às 14h, e no ICHS, às 16h30. Entre as ações, às 15h, aconteceu o debate com a Diretora do SINTFESP, Grete Nair Tirloni, online pelo canal da ADUFOP no YouTube, com transmissão no auditório do ICSA e na cantina do ICEA. O debate foi gravado e pode ser assistido acessando o canal da ADUFOP.

A mobilização local é parte dos esforços da ADUFOP para informar os docentes, servidores públicos municipais, estudantes e a população em geral sobre essa ofensiva aos serviços e servidores públicos, em tramitação no Congresso Nacional em estreito diálogo com o MGI e o Ministério da Fazenda.

Para a presidenta da entidade, Kathiuça Bertollo, tanto a marcha dos servidores públicos ocorrida em Brasília — que mobilizou um contingente expressivo de pessoas — quanto as atividades de mobilização local, são fundamentais para demarcar uma posição coletiva de enfrentamento a mais esse ataque aos serviços e servidores públicos. Kathiuça ressaltou ainda que “será preciso potencializar as ações de resistência nas próximas semanas a fim de conseguirmos o arquivamento desta proposta como já conseguimos em 2020 quando da apresentação da PEC 32”.